Hospitais da Amil implementam programa para capacitar os colaboradores sobre o uso racional de medicamentos para tratar infecções causadas por micro-organismos
O objetivo é promover melhores desfechos e menores efeitos adversos para os pacientes
Rio de Janeiro, RJ (abril de 2022) – Com o objetivo de capacitar os colaboradores sobre o uso racional dos medicamentos antimicrobianos (voltados a tratar infecções causadas por micro-organismos) e promover melhores desfechos e menores efeitos adversos aos pacientes pelo uso inadequado dos mesmos, os hospitais da Amil implementarão, a partir de 5 de maio, o curso sobre o Programa de Otimização e Antimicrobianos.
Seu objetivo é capacitar os profissionais para iniciar um programa de otimização, além de atuar na indicação, duração do tratamento, ajustes de doses e/ou interações medicamentosas e terapia sequencial (uso endovenoso para oral) de acordo com cada tipo de infecção. A programação será voltada aos médicos e enfermeiros do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e aos farmacêuticos clínicos hospitalares. Os médicos prescritores e farmacêuticos administrativos também serão convidados a participar das aulas. Não será necessária inscrição prévia.
O programa é composto por 11 aulas, sendo uma aula ministrada mensalmente em duas datas distintas para garantir a maior adesão das equipes, totalizando um período de 11 meses. As três primeiras aulas serão voltadas para que a equipe hospitalar consiga implementar o programa de acordo com as características de cada hospital, e as demais serão focadas nos aspectos clínicos de cada infecção e também com o objetivo de minimizar a indução da resistência bacteriana, além de melhorar o custo-benefício.
Para o coordenador nacional de Farmácia Clínica Amil, Mauri Balbino Junior, “o uso racional, controlado e correto dos antimicrobianos é a única ferramenta capaz de controlar o avanço da resistência de microrganismos no serviço de saúde, e somos responsáveis por isso”.
A coordenadora do SCIH Corporativo da Amil, Paula Vidal, ressalta a importância de um programa implementado em cada hospital. “A cada ano, estamos limitando nosso arsenal terapêutico decorrente da resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos existentes, refletindo diretamente no desfecho clínico dos pacientes. Precisamos que o programa seja implantado e sustentado e, nesse sentido, o apoio da alta liderança é fundamental para que todos tenham consciência e possam atuar sobre as oportunidades em relação à prescrição de antimicrobianos, gerando benefícios a todos”, destaca Paula.